terça-feira, 14 de julho de 2009
Obama Deception
Era de esperar que alguma coisa com um título deste género saísse em determinada altura mas caramba, meia dúzia de meses depois? Não me parece benéfico para os propósitos da campanha. Nestes casos acho melhor juntar tudo e arremessá-lo de uma vez, faz mais efeito. Tanto que o documentário se centra muito na máquina por detrás dos grandes interesses económicos mundiais e muito pouco na figura de Obama. Obama é tanto o fantoche que acusam de ser como tem uma relevância muito pequena na peça jornalística apresentada.
Este tipo de documentários começam a tornar-se em ferramentas de campanha e são menos jornalísticos do que eu preferiria. Vai buscar muitas coisas em documentários bem anteriores e tem muito poucas figuras a ratificá-lo. Confesso que não conheço nenhuma das personalidades envolvidas embora tanto ache válida a opinião de um deputado como de um pescador, desde que devidamente fundamentada claro. Acho que já ninguém tem dúvidas de que o que faz mover o mundo é o "bling bling", a questão é como combatê-lo?
Há dois pontos no entanto em que tenho de pôr em causa a posição dos documentaristas. A primeira tem a ver com a negação do aquecimento global. Num mundo que se poderá tornar escasso em recursos naturais não me parece bem a despreocupação pela natureza. As abordagens para "salvar os golfinhos" ou o que que que seja pode sempre tender a ser explorada por terceiros já que todas as pessoas em determinadas alturas se tornam gananciosas, faz parte da condição humana. Ignorar o aquecimento global? Tenho muitas dúvidas.
Em relação à proibição de licença de porte de arma generalizado também não o encaro com negativismo. São desnecessárias e perigosas, basta ir ver as estatísticas.
Seja como for prefiro colocar-me no lado das perguntas. Respostas são difíceis de dar e eu tenho comida a fazer.
Transformers: Revenge of the Fallen
Bem, parece que consigo mesmo imaginar a reunião que precedeu a escrita do guião do segundo filme dos Transformers.
"Malta, o primeiro correu bem tal como esperado, os efeitos especiais impressionaram portanto neste temos de ter muitos robôs e muitas lutas." E foi assim lançado o mote para que se repetisse tudo o que se desenrolou em sucesso que havia sido feito no primeiro filme.
Listagem oficial:
- Megan Fox super sexy. Check
- Muita porrada. Check
- História de amor. Check
- Comédia parva. Check
- Salvar o Mundo. CHECK!
A lista continua mas agora lembrei-me que tiveram que percorrer meio mundo e passar por mil e um perigos para ressuscitar um robô! Então mas o que é isto? Não há engenheiros decentes. Se fosse comigo davam-me meia duzia de chapas de aço e uma máquina de soldar e eu tratava do assunto.
Este é daqueles filmes que percorre quase todos os géneros cinematográficos numa tentativa de agradar a gregos e troianos. É um filme para se ver, a Megan Fox é mesmo uma brasa!!! Estas máquinas estão ligadas à infância de muitos de nós portanto era quase impossível, mais venham e mais eu verei. Fiquei com vontade de comprar uns quantos artigos de colecção, não confundir com brinquedos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
60 minutes 12.07.2009
Watch CBS Videos Online
E esta semana no 60 minutos temos mais tretas americanas. Um suposto soldado diz que a "Team Delta", da qual ele fez parte há uns aninhos por volta do período posterior ao 11 de Setembro, esteve quase a apanhar o Bin Laden. Sim, a história é engraçada mas o Bin Laden já não vende tanto quanto noutros tempos. Da próxima vez que ele queira vender livros que venha disfarçado de economista a falar sobre a crise. Se calhar também já virá tarde. Qual será a próxima moda?
A segunda parte trata da memória em casos de crimes. Pelos vistos não é tanto de fiar quanto se julga.
No final há uma pequena reportagem sobre fruta e é tão útil e interessante quanto a reportagem da semana passada sobre a roupa velha do armário. O Andy Rooney está a ficar maluquinho.
domingo, 12 de julho de 2009
Grey Gardens
Uns quantos respeitados twitters recomendaram um tal documentário de nome "Grey Gardens". Dada a coincidência de várias pessoas se referirem à dita cuja obra a curiosidade aguçou-se-me de pelo menos saber o que era. Uma rápida leitura de duas ou três páginas foi o suficiente para querer saber mais.
Por um segundo hesitei entre o filme, recente, ou o documentário, original de 1975. A hesitação não durou mais de um segundo, normalmente na fonte a mensagem é mais autêntica.
Apenas durante alguns minutos iniciais consegui manter-me na postura habitual de quem vê um documentário no sentido de se informar, apenas retirar informação. A postura dos autores do documentário é aparentemente passiva e no entanto não necessitava de ser qualquer outra coisa. Enquanto se vê este documentário senti a necessidade de lembrar que se tratava de realidade. Quando li sobre o que se tratava pensei que apenas iria ver duas pessoas desequilibradas a viver no meio de lixo e animais. Encontrei muito mais do que isso, há toda uma realidade construída em conjunto por duas pessoas que unicamente se compreendem uma à outra e estando construídas, para nós pessoas lúcidas sobre pura ilusão e ficção faz todo o documentário flutuar. Um mundo que se vai aprendendo e compreendendo e no entanto não deixa de causar estupefacção. Como pode a realidade ser tão mais fantástica que a ficção? O impacto visual acho que vale tanto quanto o som e a imagem. Esta é uma viagem à vida de duas pessoas que se odeiam e amam porque vivem sozinhas e não existe outro lugar para elas, uma realidade tão diferente do mundano que funciona melhor que ficção.
sábado, 4 de julho de 2009
A parada não pára.
Isto é um festival constante. Quando menos se espera lá se começam a ouvir as sirenes, e começa a romaria. Bombeiros, polícia, fumo e muito convívio entre vizinhos. Passada meia-hora está toda a gente de volta com os cus nos sofás a beber refrigerantes e a fazer zapping à procura de explosões ou semelhantes noutros locais do mundo.
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